quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Fraternidade!

Sim, é uma velha questão mas nos tempos que correm torna-se, a meu ver, altamente actual: o que ganhamos por agir de acordo com princípios morais que previligiam a preocupação e zelo pelos interesses de todos em detrimento da defesa de interesses exclusivamente individuais?
Os mais amargurados dirão que nada se ganha com uma atitude de zelo pelo bem de todos. Eu diria que tudo depende do que se entende por ganho. O que consideras um ganho? Perguntaria...
Para mim, sendo o outro um igual e espelho de mim mesma (e não consigo considerá-lo de outro modo) só posso agir no sentido de defender o seu bem-estar. Chamem-lhe ingenuídade eu chamo-lhe empatia e, claro, que me alivia algum sentimento de culpa que denuncie a matriz judaico-cristã da minha identidade cultural mas a verdade é que só posso conceber o outro enquanto meu semelhante e, portanto, o meu ganho é sentir que no meu último suspiro estarei em sintonia com um sentimento de profunda paz, independentemente do que se venha a seguir...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


Dia do Yôga - 18 de Fevereiro

No próximo dia 18 de Fevereiro celebra-se o dia do Yôga e, um pouco por toda a parte, estão agendadas iniciativas que nos recordam do quão fantástica é esta magnífica herança. Para mim o yôga é tão essencial quanto o ar que respiro, não num sentido de "dependência" mas porque me permite estar permanentemente em contacto comigo mesma, o que considero imprescindível. Praticar yôga permite dispor de um momento de recolhimento e de contacto com um outro "mundo" que vai para além do que conhecemos no nosso dia-a-dia tão cheio de tarefas e que faz de nós meros operacionais. O yôga permite-me elevar-me e apurar todos os meus sentidos...mas tudo o que possa dizer será sempre insuficiente, há-que vivenciar...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Apegos

Um dos temas em que tenho "ruminado" muito, ultimamente, prende-se com com o conflito interno entre a ligação forte que, por vezes, sentimos em relação a pessoas, objectos, locais e ideias e o desejo de nos libertarmos desses apegos e simplesmente seguir em frente.
É difícil gerir esta dialéctica, pelo menos para mim é. Por exemplo, os objectos que pertenceram a entes queridos que já não partilham esta existência connosco. Faz sentido tornarmo-nos guardiões desses objectos (numa expectativa vã de que assim possamos estar mais próximos de quem perdemos) ou simplesmente libertá-los, permitindo que sejam impregnados de outras energias e abrindo o nosso caminho para algo novo? Como manter o sentido da nossa história passada sem, contudo, ficar prisioneiro da mesma? I just don´t know...
Mas, acredito que manter a questão em mente é mais útil do que, desesperadamente, procurar a resposta :) 



Saudação ao Sol

Em consideração pelo milagre de estar vivo, chamei a este espaço "saudação ao sol". Nele pretendo apenas "partilhar"...pensamentos ruminantes, imagens, interesses ou simples curiosidades.

Yogini (praticante de yoga)

Suryanamaskar (saudação ao sol)