Um dos temas em que tenho "ruminado" muito, ultimamente, prende-se com com o conflito interno entre a ligação forte que, por vezes, sentimos em relação a pessoas, objectos, locais e ideias e o desejo de nos libertarmos desses apegos e simplesmente seguir em frente.
É difícil gerir esta dialéctica, pelo menos para mim é. Por exemplo, os objectos que pertenceram a entes queridos que já não partilham esta existência connosco. Faz sentido tornarmo-nos guardiões desses objectos (numa expectativa vã de que assim possamos estar mais próximos de quem perdemos) ou simplesmente libertá-los, permitindo que sejam impregnados de outras energias e abrindo o nosso caminho para algo novo? Como manter o sentido da nossa história passada sem, contudo, ficar prisioneiro da mesma? I just don´t know...
Mas, acredito que manter a questão em mente é mais útil do que, desesperadamente, procurar a resposta :)
Sem comentários:
Enviar um comentário